terça-feira, 30 de outubro de 2007

Sometimes...Im a Poet...

Gritos, injúrias e toda dor
Lágrimas ingratas frutos de qualquer rancor
Passam-se as horas e logo vem o sentimento
Não é mais a raiva, mas arrependimento
Fica o vazio, o grito no peito
Vem o desespero, não tem jeito.
Onde está o meu abraço, o meu calor
Quero você perto, loucamente, meu amor.
Os dias se passam e nasce a insegurança
Misturada incerteza com a esperança
Sonhando, imaginado a cada momento
Você voltando, e tudo bem no meu pensamento
Me perdoa, esquece o meu jeito bobo de ser
Somos dois burros que não sabem viver
Dando valor aos outros, aos loucos, aos poucos
A quem não está nem aí, aqui ou ali
Seja pra quem for, pra você ou pra mim
Não podemos continuar nisso assim
Nós já cansamos
Às vezes não aguentamos
Mas, quer saber?
Eu amo você.

(ID)



Odeio esperar você
Ainda mais sem saber o que
Tu pensas, queres, sentes
Se tudo que quero são beijos quentes
Do calor, do carinho
Que se sonha quando está sozinho
Quero teu perfume, teu olhar
No teu abraço me embriagar
E esquecer o feio deste mundo
Sabendo que posso ser um qualquer moribundo
Que tu ainda assim me queres
Bendita entre as mulheres
Só tua enfim
Posso ser assim
Um quê de menina imperatriz
Um quê de revelada meretriz.
Guarda estas palavras no teu coração
Não são frutos infundados de mera emoção
Tudo que quero é fazer-te feliz
Desculpe, se às vezes me pareço atriz
Mas tu sabes, e muito bem
Que certas coisas que sinto, tu sentes também
Tu e eu somos feitos pra durar
Não sufoque esta luz que ainda quer brilhar
Uma que vem do Mar
E a outra do Luar...
Viu no que é que dá?


(ID)

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