sexta-feira, 22 de março de 2019

semana trash.

Fase trash.

A cria agitada na escola, e eu buscando entender o pq dps de eu já estar aplicando soluções.
Marido e eu brigando por fatores tão externos...
Pais com suas crises, de longe, mas ainda assim me me mandando suas doses de cobrança sem participação efetiva em soluções...
Olhos não faltam para apontar e julgar.
A ansiedade pulsando em forma de lágrimas contidas, coração acelerado, enjoos e momentos de visão turva para soluções.

A vontade é correr pra montanhas. Ou pra uma ilha deserta. 

A verdade é que tô lutando com meu psicológico em frangalhos. Meu único suporte, repito ÚNICO, é a fé.

Sozinha.

O marido tá aqui ainda, mas não mergulha tão fundo nas minhas trevas. Mas pelo menos tá la na borda com os braços estendidos. O resto, ninguém está. Ou só olham, ou até jogam mais água. Conscientemente ou não.

Enfim, escorpianos ressurgem de cinzas, fases ruins passam e são sucedidas por fases melhores. Como essa semana tá horrível, espero que a fase boa seja maravilhosa.

Me apegar a otimismos né.

Não dá pra cogitar morrer qdo se é mãe. O amor é grande demais.

(...)

Acho que deve ser investida de espiritos que não gostam de mim.
Eu essa semana consegui caminhar dois dias.
Ai começou o menino a desandar, o marido a brigar, quem tá de fora a encher o saco...


Cara... eu não sou ruim não velho... vamos todo mundo procurar a luz aí.

Acho q vou fazer algo sozinha hj. Vai ter protesto contra essa previdência ridícula, sairei cedo. Até pensei em ir pro protesto, mas exercer meu direito político tb é algo que foi tosado.

(...)

No fim acabo quase sempre concluindo isso; tenho que ser fiel a mim mesma, e aprender a segurar esses roJões sozinha SEM PROCURAR SOLUÇÕES QUE AGRADEM A TODO MUNDO AO MSM TEMPO. É INSANO.


Deus me ajude.






terça-feira, 12 de março de 2019

dentro da conchinha...


Névoa.
Após grandes bons momentos ou quando a gente se dá conta das sortes da vida, às vezes vem uma tristeza pelo que ainda se quer da vida?

Algo me diz que é essa vontade de ter outro filho. De não precisar da ajuda de ng pra isso.

Mas a realidade é outra. 

E aí, qdo respiro fundo procurando soluções, o nó é tão grande que não sei direito por onde começar, como fazer pra conseguir isso aí.

Aí vim aqui pro lugar que me faz respirar de maneira mais genuína e clarear a cabeça, coração, espírito... na escrita (com música boa no ouvido (^~).

Me sinto sozinha. Mas sei que não deveria me sentir assim. Mas é temporário...

Saudade de velhos amigos que se foram nessa vida, por circunstâncias que independem de mim (ou não.. nem sei...)

Decepcionar com as pessoas é algo tão dolorido e ao mesmo tempo suave. É uma dorzinha quieta, que fica ali no cantinho, e quando se toca no assunto ela sai do cantinho dá uma rodopiada bem no meio do peito, espalha purpurina e volta pro cantinho. Pra continuar ali.

Se continuar ali, a gente se acostuma. Vira parte da gente.

E também qdo rodopia demais, uma hora o show nos cansa.

Enfim, a gente vai fortalecendo cicatrizes e espera a coisa passar até diluir no vento e virar lembrança. No processo a bronca é lidar com as mágoas (purpurina dos shows acumulada).

Mas até a purpurina é biodegradável e some uma dia. E o que faço com ela, cantinho, shows e névoa é problema só meu.

Me viro.

Então às vezes vem a névoa, e tudo que vc quer é um cantinho quente, solidão, música e talvez chá quente e docinhos...^^

Enfim, vc precisa se fechar na conchinha pra se recompor, refazer, renovar, repensar, mudar rotas...

Tô por aqui dentro da minha.

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