terça-feira, 12 de setembro de 2017

Yeah.

yeah.

Eu quero dirigir.
Eu quero grana sobrando.
Eu quero me sentir realizada e capaz de vencer desafios.
Eu quero viajar.
Eu quero ter outro filho e sem estresses.

Vamos lá...

Não dá pra jogar as possibilidades nas costas dos outros.
Depende única e exclusivamente de mim, fazer acontecer.
Então moça, aja.

"a vida é uma jornada..."

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Grossa x carente


É possível ser grossa e carente ao mesmo tempo?

Tenho mágoas da minha família. Luto contra elas, tento descobrir uma maneira de me livrar disso, mas é bem difícil. Não quero ser ingrata, mas sou do tipo de pessoa que se vc quer agradar faça de coração e não esperando algo em troca... e o problema é que com minha família muitas vezes sinto isso... como se tudo fosse feito com alguma intenção oculta e/ou pra depois jogar na minha cara ou algo assim... meus valores em muitos casos são bem diferentes, enxergo muita coisa de outro modo... enfim.. um resgate mesmo. Já cheirava à isso desde a adolescência, mas hoje acho que o passado foi romantizado pra eles... enfim... também não quero só dar ênfase ao que houve de ruim, temos lembranças e momentos bons, mas os ruins deixaram marcas fortes em mim.

Por isso que em muitos momentos a ideia de me afastar eh tentadora...tenho que concordar com meu marido qdo ele desacredita certas promessas feitas... sempre, ate hoje, na hora H, são descumpridas. Não sinto a consideração que espero. Mas sei que esse eh o  problema.. eu "espero'...

Cada um dá o que tem. Se se tem egoísmo, se se tem futilidade, fazer o que?

Eu quero viver o que acredito, mas também não quero ficar levando na cabeça. Não quero ficar sofrendo. Eu tô muito cansada de sofrer.

Se minha resposta imediata é ríspida pode ter certeza que tem 70% de cansaço e 30% de mágoa... (sendo otimista...)

Ok, não sou uma barbie delicada, e existem diversos fatores, (tpm por exemplo), mas eu não sou indelicada de graça. Se tô armada é pq vc já me feriu. Pode ter certeza.

Então assim.. tem algum lugar mágico onde eu entre e me livre de tudo isso, tipo lave a alma e deixe pra trás essas coisas e de fato encontre uma vida que me faça feliz?

OK, sei que devo perdoar sempre, que não existe mágoa, existe magoado... mas na prática, e com sua família é muito hard... e qdp vc questiona as escolhas que fez, mais ainda.

Não quero me deprimir. Quero é emergir do mar, tipo qdo vc retoma o fôlego com força e revê o sol... sair desse negócio embolorado que me prende. Acho que é a questão de querer agradar todo mundo, viver pisando em ovos.. sei lá... e o pior, no fim, ainda continuar sendo, aos olhos deles "aquela que não cresce"... só esquecem que eu tenho meu conceito de crescimento e no fim só há mais sofrimento. Eu não me aproximo por interesse. Eu não bajulo ng pra que paguem as coisas pra mim. Na verdade me sinto mega desconfortável com isso, por mais que eu precise. Ai a pessoa vem e joga na cara, pior ainda.

Enfim, não aguento mais drama alheio de quem não sabe o que se passa aqui dentro, e transforma tudo em problema. 

Não quero ser grossa.. e muito menos carente. Mas tá foda viu. De quase todos os lados. Saudade imensa de amigas e amigos... de uma atmosfera mais leve... (meu Deus, que eu não esteja fantasiando as coisas...) sim, as vezes (muitas) o Acre me faz muita falta.



terça-feira, 18 de abril de 2017

À vc, que julgou mal o meu filho.


Carta à vc, que falou mal do meu filho de 4 anos e o julgou sem o mínimo de empatia.

Com certeza é extremamente frustrante e irritante receber um filho/a na volta da escola com alguma mordida, machucado, etc. 
Porém, na primeira infância isto é comum; algumas crianças são de reagir de forma mais rude, e outras são passivas. Isso é normal. Por mais chato que seja. Porém, quando isso se torna rotineiro, de fato se necessita de uma investigação maior, de uma procura de causa, e a família em união com a escola de fato se faz mais do que urgente.

O que vc não sabe moça, é que ser mãe de quem bate é bem pior. E quando a escola simplesmente joga toda carga na suas costas sem nenhum interesse numa cooperação mútua, a coisa fica bem pior. Imagine: seu filho em casa é ok, na escola se transforma. Mil questionamentos, conversas e os ditos profissionais que passam mais de 4h diárias com seu filho e fizeram faculdade sobre isso, simplesmente dizem "mande ele para outro profissional".

Fui boba. Não consegui enxergar daí msm a incompetência deles. Primeiro a desculpa foi a "pega" do lápis aos 4 anos, dps a tal agressividade. Enganei à mim mesma tentando afastar questionamentos como "2 adultos não conseguem lidar com uma criança de 4 anos?", ou "ele já deve estar escrevendo e juntando sílabas pra ler nessa idade mesmo?","porque ele não se sente acolhido como com a outra professora?"... preferi culpar meu filho e o mantive lá, obrigando-o à "alcançar o nível esperado" ou "acompanhar os outros". Hoje me culpo pela escolha idiota que fiz. Meu filho fez foi sofrer ao se adaptar à uma realidade que não lhe cabia. Mais novo que a maioria, sendo cobrado além do que podia, com gente que não sentia carinho e sim um bando de estigmatizadores, que o rotularam como "problema" e deixaram a coisa toda crescer tirando o corpo fora. Melhor "expulsar" o problema do que cumprir o papel de pedagogos.

Aí tudo explodiu e no fundo eu me senti aliviada. Fui obrigada a fazer o que meu coração já queria, mas por algum motivo idiota e errado, eu não fazia. 

Desde que vi mães e pais, numa reunião lá, dizendo que pagavam aquela escola para seu filho de 4 anos já estar lendo, eu sabia que ali as coisas não eram como eu esperava. Mas fui tola, preferi me enganar.

Agora passou. Graças a Deus, passou. Acabou.

Novos desafios estão aí, mas já consigo sentir alívio no coração. Meu filho mudou de escola, agora está em uma do tipo que antes eu olhava torto... mas hoje vejo o quanto o mais simples, de fato tem amor, tem dedicação e entrega. Onde menos esperava encontrei algo que vc não tem, chamado empatia. Sim, se colocar no lugar do outro, sabe? sem julgar, só disposta à ajudar no que puder ou não, mas oferecendo uma coisa muito importante: compreensão ou pelo menos a busca do mais perto disso. 

Que bom que pra vc e seu filho, a escola "que aos 4 anos se está lendo" funciona. Meu filho é um desafio, profundo e só se sente bem onde é ACOLHIDO. Esse ano ele não teve isso lá. E pelo jeito teve foi muita coisa ruim... pq onde ele está agora, ele está muito bem... quer saber o porque? Porque lá, provavelmente, há o sentimento, cuidado, acolhimento e compreensão que não havia na outra... Então é o paraíso? perfeito? Não. Mas há busca do que de fato é melhor para cada criança em sua realidade... e não o que é melhor para o "nome" da escola, ou do padrão que se espera sem se respeitar o tempo da criança.

Tempo... falei disso num email que mandei ano passado pra ouvidoria. O que recebi de resposta foi frieza e "seguimos as leis do Mec". Que no fim eles nem seguem mesmo. Seguem o que for mais cômodo pra eles (pelo menos na educação infantil é assim).

Tempo que vai passar, tornar isso lembrança e lição. Lição já é. Aprendizado já está sendo. E com o tal tempo, será combustível de alguma virtude que estou melhorando em mim. Sim. Porque eu errei feio. Errei em não ouvir minha intuição e coração. Mas hoje estou de ouvidos mais abertos... aprendendo a me perdoar sabe. Aprendendo que ser mãe não é nada fácil, mas a busca por aprender a ser (sim, pq não se nasce sabendo e nem seu filho vem com manual) me torna alguém INFINITAMENTE melhor, mais forte, consciente, ligada ao divino, etc, etc, etc...

E eu me perdoo por isso. É como Jesus disse... "Vá e não peque mais." Vou e vou fazer de tudo para não errar mais. E se errar (que vou errar), vou aprender e continuar em frente. Pedindo a Deus, sempre, pra me ajudar a ter calma nos momentos em que tudo ficar cinza e desesperançoso, pra respirar e enxergar os caminhos. Pra não dar ouvidos à pessoas como vc, e outros até piores... Porque eu não vou alimentar sua energia do mal e ela não vai chegar na minha casa não. Seja feliz. Receba toda minha positividade. É disso que vou me alimentar daqui pra frente, de positividade. De amor. Pode guardar sua maldade. Vc está livre de qlq influencia minha na sua vida, portanto, me poupe da sua e da do Colégio Santa Emília. Be happy together. ^^v.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Vem 2017...


Ano novo. 

O feelings de recomeço tá aqui, piscante e talz, vontades e mais vontades, mas um desanimo devidos aos erros anuais tb persiste. Tipo, todo ano a pessoa quer isso e aquilo, aí vai e não consegue. Dá desânimo.


Nesse processo de auto conhecimento tô aprendendo a aceitar a parte ruim de mim. Aquela parte que queria mudar mas eh difícil. Tipo, tem que ser gradual. Toda vez que tento mudar de uma vez só, o erro volta. Então vamos ter paciência. Eu comigo mesma. 


Hoje estava lendo um texto sobre caminhos do amor e da dor. E falava que justamente os caminhos fáceis e confortáveis são justamente os da dor. Os caminhos do amor requerem perseverança, disciplina, construção de caráter, etc etc... e eu, numa preguiça crônica e comodista estou sempre pegando o caminho da dor e estava jurando que era o melhor. Por medos, por comodismo, pira tanta coisa que me freia que já nem sei... mas pelo menos agora eu tenho consciência da necessidade de mudar. Ela já pulsava antes. Agora vai tomando forma e direção.


Mas ainda há medo e muito. De dirigir, de talvez ir embora pra outro lugar, mudar de trabalho ou de local pelo menos... medos que me deixam pra baixo por ainda sucumbir a eles e outro que me deixam pra baixo por medo de estar tomando decisões erradas...


Enfim... que venha 2017. Resoluções feitas. 🌻

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