segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

2019.




Ano que as diferenças políticas se revelaram muito mais pesadas em ideias pessoais das pessoas. Difícil enxergar em alguns a face violenta e feia do egoísmo, do preconceito, em alguns casos da maldade mesmo... é difícil definir. Mas a sensação é que estamos vendo mascaras caírem por terra e é assustador ver que tem gente que tem orgulho de ser monstro, ou aqueles que ficaram cegos em nome da falta de perdão ou empatia. Lidar com essas diferenças dentro da minha casa e família foi e é difícil. 

Fazer terapia esse ano foi um marco fundamental e feliz. Pena não ter grana pra manter terapia pra mim e pro filhote ao mesmo tempo, mas foi MARAVILHOSO enquanto durou. A terapia me ajudou a me libertar dos meus pais, me fez avançar um pouco diante dos medos e sigo trabalhando na superação deles, na descoberta e no assumir de ser quem sou. Ser quem sou parece ser a chave da ignição da vida, por mais que ver que ser quem sou bate de frente com meus familiares... enfim. essa rebeldia suave na nave, vem sendo minha válvula de escape, remédio, tijolinhos de construção. Ando refletindo nas minhas auto-sabotagens... me saboto nos cuidados com saúde (comida e exercícios físicos), me saboto nas ideias...

Imaginei fazer um blog de resenhar livros e series. Why not? "Ahhh isso já tem de monte..." mas se for algo que me dá prazer? se colar, ótimo, se não, fiz por mim ué...
Estava com vontade de fazer psicologia... mas os encaixes pra tentar fazer não deram certo. Tentei mestrado em letras esse ano, nota ótima, mas o Lattes fraco me ferrou. Então que tal tomar um caminho mais realista, algo que de fato eu poderia fazer? Psicologia parecia palpável até eu ver os preços das faculdades e verificar que nas federais não tem a noite... enfim... fora que sei la, acho q combinaria com algo que eu precisarai ter tempo.. e me pergunto me daria prazer msm? A ideia de ajudar quem não pode ok, mas e na prática, eu conseguiria?

Jornalismo foi um curso que pensei ainda no ensino médio. Desisti por aquele velho chavão "não dá dinheiro"... até que hoje, conheci jornalistas. nenhuma rico é verdade kkkk, mas pessoas autênticas, boas, com personalidade e força de vontade, sem ligar muito pros julgamentos... e vi com simpatia. Aí apareceram as funções no sindicato que me deram um insight... me dá prazer lidar com as mídias. Me lembrei dos blog e das minha ideias, me lembrei das "coberturas" que eu amava fazer na epoca do orkut dos shows dos meninos.. era uma "brincadeira" séria que eu amava fazer. Então pq não estudar isso? Vai que o blog sai? Vai que isso endossa meu sonho distante de ser escritora? escrever pra mi  é tão bom e posso sonhar em um dia ser reconhecida por isso? Escrever, trabalhar com isso tb não seria algo que ajudaria as pessoas?

Aqui estou, elaborando pra mim mesma os motivos que me levaram a fazer aquela redação enferrujada na sexta passada como vestibular na Estácio. Passei, tomei caipiroska com empanada na mamede com gente nova e estranha, numa comemoração solitária (gratidão a Iara que estava lá comigo junto com os estranhos.. kkk). Enfim... ouvir minha mãe dizer "curso blergh" doeu.... mas eu sei que ela só queria mesmo era que eu fizesse algo pra ela exibir por aí... jornalismo hoje eh quase subversivo. kkkkkkkkkk será que por isso tb me desperta interesse? kkkkkk confesso que vi que jornalismo não é mais um curso imprescindível no mercado, existe gente que trabalha na area e nao eh formado, mas com certeza estidar facilita quem quer trabalhar ne? os sem formação com certeza tem que ralar mais pra serem reconhecidos  e aprender, fora o fator sorte ne? e, claro, é minha segunda graduação, tudo a ver com letras, vai abrir meu leque de possibilidades, e sigo firme no meu trabalho base que é o ibge. Tudo isso segue em paralelo, como construção de uma segunda opção.

Então é fazer por mim mesmo. Perder esse medo, essa coisa de ter que agradar. 

Mardin me dando muito apoio nisso... grata por isso.
e sobre ele, sigo aprendendo a viver na linha de equilíbrio entre não ser dependente, amando minha solidão, e dar valor a ele como ele merece, coisa que a família dele estranha lá não faz. Enfim, acho que cada vez mais o lema "Carpe Diem" é válido nessas situações. No geral, estamos bem, e cientes do que somos um pro outro.

Cada vez mais ciente tb estou do meu papel de mãe, do quanto sou louca por aquele menino lindo.. sigo aproveitando bem pra agarrar e beijar bem muito antes que vire adolescente e tenha vergonha de mim kkkkkkkkkkkk dá trabalho, tora do sério, mas é meu sol literal: minha luz e fonte de vida.

No fim, eu sigo lidando com entornos complicados familiares, tb nas amizades e trabalho, mas aceitando o quanto cada um é um mundo. Tem muitos que não rola match, mas a gente aprende a conviver tentando focar no que eh bom, aprendendo com as diferenças e tentando tirar as lições pra q eu seja alguém melhor.

E nisso eu vou seguir nesse projeto novo, vou amar meu filho mais e mais, seguir com meu companheiro enquanto for legal #figa, tomando umas caipiroskas e vinho por aí ou em casa, ou com os amigos, sentindo brisa se der vontade e tentando sempre transformar as sombras em luz. Vamo nessa.Apesar dos cenários tenebrosos, aproveitar o suspiro de otimismo e fazer com que ele dure.






quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Pearl moon

Na fantasia de lua da menina de lua, ela é pérola de mais de um planeta.

Um era Marte e agora é Terra. Foi durão no começo, explodiu tanto, mas agora é quase meio vênus. Esse se firmou. Mas a lua é de lua... e agora descobriu que é só dela msm.Só que a Lua tá lá, altiva, única, brilhando, dona do posto principal. A lua puxou ele de uma estágio pro outro, evoluiu ele... investimento que rendeu.

Outro é meio Urano. Penúltimo, quieto, quase uma brisa. Geladinho, mas vibrando azul, em momentos de ficar tendo que sair. Calado, a vibração é tão sutil que as vezes se constrange. Nada palpável. Pensamento fugaz.

Outro quis ser Mercúrio. Se queimou. A lua não é forçada a nada. E como ela é dela mesma, beleza conta. E só ela se extrema, extremos nos outros se derrama e esvai. Queimou.

O outro parece ser Saturno. Belo. Mas longe e meio frio. Brilhante, atraente magneticamente. A lua tb brilha, e por si só tem receio de ser atraída pra dançar naqueles anéis... o que será que tem lá? Mas ele brilha, manda estrelas... A lua ouve a música dele... e quer dançar.

Mas vale a pena dançar? Essa música seria pra Lua mesmo? Ou seria para outro satélite ou planeta? 

No fim, a lua brilha por si só, sozinha. Fada, bruxa e rainha no céu estrelado. 

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Os 33.(fim)


Último dia dos 33. De alguma forma eu sempre achei q essa idade seria meio portal, meio mística, cartartica, divisora de águas.

Na verdade os 30 são. Vc se vê mais poderosa, mas ainda com cara de 20 e lá vai, mas de alguma forma se inicia um processo de ser dona de si. 

Lembro bem que meu aniversário ano passado foi triste. Meu sentimento era esse, tristeza. E como sempre tenho boa memória guando se envolve fortes emoções, sei bem os motivos... a decepção com as expectativas qto a minha mãe e muitos aspectos da minha família em si... A sensação de desespero por causa de Dimitri, quem iria ficar com ele pra eu trabalhar? O complexo de culpa materno imposto por uma sociedade tola que nos joga toda a carga do papel.

Veio os 33. Apostei as fichas em outras alternativas e mais uma vez, decepção. Se brincar, até pior. Se bem que no meu íntimo, eu sempre soube que minha sogra apenas me aturava e queria tirar proveito de mim de alguma forma. Afinal, fiz e faço muito mais pelo futuro do filho dela do que ela fez ou faz pelos 3 filhos. Eu aprendi a enxergar isso como uma continuidade de um ciclo cruel que ela viveu. Só q eu não sou obrigada a lidar. Obrigada pelas lições, tomara que ela também se abra para aprender com elas.
Mas ela é mãe. Uma mãe sem maturidade, num meio tóxico que fez tudo piorar mais ainda. Eu me afasto naturalmente de algo assim, é humanamente lógico. Mas e o filho? Pra ele é muito mais difícil, mas no fim, infelizmente, é algo a se escolher... seja o lado, o caminho, ou o modo de seguir ou enxergar... desde que seja de forma clara,transparente. Se for para agradar os dois lados sem verdades, eu me retiro.

Hoje, no meu último dia de 33, sinto o  buraco oco no peito de Bela em Lua Nova... clichê? Talvez... mas a dor e o frio na barriga constantes estão aqui. Só que não tenho mais 23. São 33.

Dói pensar, mas eu não sei o que será do futuro. Eu não sei se é certo ou errado desejar coisas perfeitamente felizes, mas é o suspiro para minha mente bagunçada. E meu filho sendo o norte, a estrela a me guiar pra seguir essa vida.

Eu imagino que o tempo seja remédio. Que a fase da carta "lua" no tarot seja justamente esse tempo... imagino que passar por isso seja uma lição pra minha ansiedade e imediatismo. Eu vou ter que ter paciência e ver esse tempo passar devagar na minha frente.. treinar-me.

Acho que a viagem d semana que vem, um congresso bem sem graça, numa cidade afastada me fará bem. Meu desejo seria esse, um tempo sozinha, livre, desintoxicando de tudo isso, me conectando com quem me mantém sã... Deus.

Grata à essas amizades que ganhei dos 30 pra cá, genuínas, libertadoras... pessoas diferentes, rompendo julgamentos e preconceitos... enfim, eu precisava disso.

Escrever isso pelo menos me tirou um pouquinho desse peso no peito. Mas ele ainda tá aqui. Doendo, enjoado, pesado pra caralho... que meu céu se abra. Pelo amor de Deus.



terça-feira, 3 de setembro de 2019

Shake it out..

Medo desse governo, pouca grana, lutando contra os demônios interiores despertados pelos medos do passado com as situações de Dimitri e minha mãe.

Planos que não consigo executar, aflições que sei q eu mesma causei, por continuar cometendo mesmos erros.

A vontade de romper os ciclos. Como li hj num perfil de uma bruxinha simpática, tudo só muda com decisão. Respira fundo analisa e vai.

E sim, eu vou romper. 

"And I'm damned if I do and I'm damned if I don't
So here's to drinks in the dark at the end of my road
And I'm ready to suffer and I'm ready to hope
It's a shot in the dark and right at my throat
'Cause looking for heaven, found the devil in me
Looking for heaven, for the devil in me
Well what the hell I'm gonna let it happen to me
Shake it out, shake it out..."

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

ok. 
Medo de tudo voltar. Meu filho de novo com minha mãe.. os avisos na agenda... a ansiedade voltando das entranhas... a queimação e agonia no peito...

Não, eu não posso passar por isso de novo.

Preciso ver o que esta acontecendo com ele, e frear minha mãe, entes que seja tarde demais...

preciso pensar em soluções, se não a agonia vai vir de novo...

(...)

não passar no mestrado foi um freio em mim. Agora, ou eu quero de verdade, ou não. O que quero?

Uma coisa eu sei, não quero me iludir de novo. As cobranças da minha mãe, os julgamentos implícitos... não, não quero afundar nessa areia movediça de novo.

Preciso respirar e sentir a segurança em mim de novo. Assumir as rédeas.Da vida, mesmo nesses solavancos.

E infelizmente, tem muita coisa q só vai partir de mim msm, eu que tenho q fazer.

Eu erro, sou humana, aceitem isso, e não vou mais permitir adoecerem minha alma. respiro fundo.

relembro as sessões com gabi; errei, tem outro caminho. o mundo não acaba. respiro fundo.

preciso me desligar de tudo que vem de fora e focar primeiro no meu filho.

Depois, vou vendo o resto.

respiro fundo.




quinta-feira, 25 de abril de 2019

AS COISAS QUE NÃO MUDAM.

CERTAS COISAS NÃO MUDAM.

Esporros que fundo só estão camuflando a ideia de ser usada, pois liberar a vida de uma mãe É algo errado.
Observações que concluem "estou deixando viver minha vida para estar preso a compromissos com filhos do outros"...

CERTAS COISAS NÃO MUDAM.

Eu não quero ser ingrata, mas essas lapadinhas que recebo são foda. Eu paro e pendo, que quero da vida? não pensamos parecido. Há mais stress que calmaria. A verdade é essa.

Deus, eu não to deixando ng pra trás e abandonando barco não. Eu só preciso procurar minha paz, meu rumo, minha vida. Errei pra caralho me deixando seguir o rumo dotado de fora, e agora tô aqui, presa. lutando pra nao me odiar, e orando por um milagre. A fé é meu fio de esperança.

Preciso crer num milagre, pq a ideia dessa vida presa me deprime.

33 anos. E aquele frio na barriga adolescente quando faz coisa errada me persegue.  EU ODEIO COM TODAS A FORÇAS ISSO.
 ORA MERDA! eu cansei de parecer q to errada em tudo, de esperar compreensão e etc, e no fim todo mundo so pensa no seu umbigo. quero ir embora com o meu.

ISIS, é simples, vc QUER IR EMBORA.

engole a porra do medo, vai. corre atras de soluçoes por mais burra q vc seja, Deus ajuda todo mundo, ate as burras. VAI.

chama marido na real, livra ele dos resquicios de mimos que ele tem, e vai.

Deus é tão bom que ajuda a gente a enxergar as coisas pra não nos iludirmos e sairmos dessa zona de desconforto onde insistimos em buscar conforto.

Dá medo, dá frio na barriga, minha ansiedade teimando em ver todas piores possibilidades...
Mas eu reforçarei minhas orações... eu preciso sari daqui, Sair de tudo isso. De alguma maneira.

Ser eu mesma qdo estou longe. Parar desse medo que me mantem ativa em stand by eterno, com medo de algo dar errado. Cobram, jogam na cara, mas na hora crucial, vem o não.

Deus, por favor, me dê coragem, me ajude a tecer o caminho pra sair desse fosso.

Quero paz e alegria com meu marido e filho.

POR FAVOR MEU DEUS, ME AJUDE.

sexta-feira, 22 de março de 2019

semana trash.

Fase trash.

A cria agitada na escola, e eu buscando entender o pq dps de eu já estar aplicando soluções.
Marido e eu brigando por fatores tão externos...
Pais com suas crises, de longe, mas ainda assim me me mandando suas doses de cobrança sem participação efetiva em soluções...
Olhos não faltam para apontar e julgar.
A ansiedade pulsando em forma de lágrimas contidas, coração acelerado, enjoos e momentos de visão turva para soluções.

A vontade é correr pra montanhas. Ou pra uma ilha deserta. 

A verdade é que tô lutando com meu psicológico em frangalhos. Meu único suporte, repito ÚNICO, é a fé.

Sozinha.

O marido tá aqui ainda, mas não mergulha tão fundo nas minhas trevas. Mas pelo menos tá la na borda com os braços estendidos. O resto, ninguém está. Ou só olham, ou até jogam mais água. Conscientemente ou não.

Enfim, escorpianos ressurgem de cinzas, fases ruins passam e são sucedidas por fases melhores. Como essa semana tá horrível, espero que a fase boa seja maravilhosa.

Me apegar a otimismos né.

Não dá pra cogitar morrer qdo se é mãe. O amor é grande demais.

(...)

Acho que deve ser investida de espiritos que não gostam de mim.
Eu essa semana consegui caminhar dois dias.
Ai começou o menino a desandar, o marido a brigar, quem tá de fora a encher o saco...


Cara... eu não sou ruim não velho... vamos todo mundo procurar a luz aí.

Acho q vou fazer algo sozinha hj. Vai ter protesto contra essa previdência ridícula, sairei cedo. Até pensei em ir pro protesto, mas exercer meu direito político tb é algo que foi tosado.

(...)

No fim acabo quase sempre concluindo isso; tenho que ser fiel a mim mesma, e aprender a segurar esses roJões sozinha SEM PROCURAR SOLUÇÕES QUE AGRADEM A TODO MUNDO AO MSM TEMPO. É INSANO.


Deus me ajude.






terça-feira, 12 de março de 2019

dentro da conchinha...


Névoa.
Após grandes bons momentos ou quando a gente se dá conta das sortes da vida, às vezes vem uma tristeza pelo que ainda se quer da vida?

Algo me diz que é essa vontade de ter outro filho. De não precisar da ajuda de ng pra isso.

Mas a realidade é outra. 

E aí, qdo respiro fundo procurando soluções, o nó é tão grande que não sei direito por onde começar, como fazer pra conseguir isso aí.

Aí vim aqui pro lugar que me faz respirar de maneira mais genuína e clarear a cabeça, coração, espírito... na escrita (com música boa no ouvido (^~).

Me sinto sozinha. Mas sei que não deveria me sentir assim. Mas é temporário...

Saudade de velhos amigos que se foram nessa vida, por circunstâncias que independem de mim (ou não.. nem sei...)

Decepcionar com as pessoas é algo tão dolorido e ao mesmo tempo suave. É uma dorzinha quieta, que fica ali no cantinho, e quando se toca no assunto ela sai do cantinho dá uma rodopiada bem no meio do peito, espalha purpurina e volta pro cantinho. Pra continuar ali.

Se continuar ali, a gente se acostuma. Vira parte da gente.

E também qdo rodopia demais, uma hora o show nos cansa.

Enfim, a gente vai fortalecendo cicatrizes e espera a coisa passar até diluir no vento e virar lembrança. No processo a bronca é lidar com as mágoas (purpurina dos shows acumulada).

Mas até a purpurina é biodegradável e some uma dia. E o que faço com ela, cantinho, shows e névoa é problema só meu.

Me viro.

Então às vezes vem a névoa, e tudo que vc quer é um cantinho quente, solidão, música e talvez chá quente e docinhos...^^

Enfim, vc precisa se fechar na conchinha pra se recompor, refazer, renovar, repensar, mudar rotas...

Tô por aqui dentro da minha.

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