terça-feira, 12 de março de 2019

dentro da conchinha...


Névoa.
Após grandes bons momentos ou quando a gente se dá conta das sortes da vida, às vezes vem uma tristeza pelo que ainda se quer da vida?

Algo me diz que é essa vontade de ter outro filho. De não precisar da ajuda de ng pra isso.

Mas a realidade é outra. 

E aí, qdo respiro fundo procurando soluções, o nó é tão grande que não sei direito por onde começar, como fazer pra conseguir isso aí.

Aí vim aqui pro lugar que me faz respirar de maneira mais genuína e clarear a cabeça, coração, espírito... na escrita (com música boa no ouvido (^~).

Me sinto sozinha. Mas sei que não deveria me sentir assim. Mas é temporário...

Saudade de velhos amigos que se foram nessa vida, por circunstâncias que independem de mim (ou não.. nem sei...)

Decepcionar com as pessoas é algo tão dolorido e ao mesmo tempo suave. É uma dorzinha quieta, que fica ali no cantinho, e quando se toca no assunto ela sai do cantinho dá uma rodopiada bem no meio do peito, espalha purpurina e volta pro cantinho. Pra continuar ali.

Se continuar ali, a gente se acostuma. Vira parte da gente.

E também qdo rodopia demais, uma hora o show nos cansa.

Enfim, a gente vai fortalecendo cicatrizes e espera a coisa passar até diluir no vento e virar lembrança. No processo a bronca é lidar com as mágoas (purpurina dos shows acumulada).

Mas até a purpurina é biodegradável e some uma dia. E o que faço com ela, cantinho, shows e névoa é problema só meu.

Me viro.

Então às vezes vem a névoa, e tudo que vc quer é um cantinho quente, solidão, música e talvez chá quente e docinhos...^^

Enfim, vc precisa se fechar na conchinha pra se recompor, refazer, renovar, repensar, mudar rotas...

Tô por aqui dentro da minha.

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